Confraria e Hospital de Nossa Senhora de Melides

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Confraria e Hospital de Nossa Senhora de Melides

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AMSNT/CHNSM

Tipo de título

Formal

Título

Confraria e Hospital de Nossa Senhora de Melides

Datas de produção

1793-03-18  a  1840-02-22 

Dimensão e suporte

1 Cx.; 2 Lv.; Papel.

Extensões

2 Livros

Entidade detentora

Arquivo Municipal de Sintra

História administrativa/biográfica/familiar

Na baixa idade média existiam inúmeras instituições de beneficência que se dedicavam à assistência publica, tinham como missão prestar auxilio aos desfavorecidos tanto material como espiritualmente. Muitas delas criadas por instituições enquadradas com o cristianismo, designadamente, as ordens religiosas junto dos seus conventos e mosteiros. Outras foram criadas por iniciativa régia e outras por iniciativa particular cujo testemunho se materializa em inúmeros testamentos, legados e cartas de doação de bens destinados à assistência e beneficio dos pobres. Sobre a Confraria e Hospital de Nossa Senhora de Melides não conhecemos a data da sua fundação, a data da sua extinção nem como ou por quem foi fundada. A parca informação que dispomos não nos permite conhecer que cuidados de saúde eram ali prestados ou quem os prestava. Trata-se de um fundo de reduzidas dimensões composto por apenas dois livros que, no entanto, atestam a antiguidade desta instituição. No primeiro livro, ordenado alfabeticamente, com o nome dos enfiteutas das propriedades e respetivos foros, verificamos que aquela funcionava plenamente no inicio do século XVI. Com efeito, este livro feito em 1793 contém traslados de escrituras de emprazamentos, aforamentos, demarcação de prazos ou permutas de propriedades realizadas entre março de 1509 e dezembro de 1656.Um destes documentos é uma relação de foreiros e foros do Hospital de Nossa senhora de Melides identifica claramente vários foreiros à confraria, os respetivos prazos e o foro anual. Esta relação testemunha que a confraria tinha, talvez fruto de legados testamentários, várias propriedades em vários locais tais como: uma courela em São Sebastião; casas com serradinho no Pé da Serra; um pomar na Várzea; pardieiro de casas com logradouro e terra de pão no Mucifal; uma courela de árvores de fruto no Mucifal; uma courela e terra de pão no Val da Marinha entre outras. Por seu turno, o segundo livro serviu também para o tombo de foros pertencentes à confraria com referência a outras propriedades e foros.Desconhece-se a localização deste Hospital, mas no referido livro a folhas 35 - 40 verso podemos encontrar o traslado de uma escritura de permuta de bens imóveis celebrada entre a confraria e João Alvares do Casal e sua mulher Caterina Afonso em 10 de dezembro de 1551. A análise deste instrumento permite-nos saber que os bens cedidos pela confraria confrontavam a sul com as casas daqueles e a poente com a rua publica que conduzia à praça da vila onde atualmente encontramos o pelourinho do extinto de Colares.

Sistema de organização

Ordenação cronológica.

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Catálogo online.