Albergaria e Hospital de Montelavar

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Albergaria e Hospital de Montelavar

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AMSNT/AHM

Tipo de título

Formal

Título

Albergaria e Hospital de Montelavar

Datas de produção

1618-12-25  a  1890-11-14 

Dimensão e suporte

5 cx.; papel; perg.

Extensões

1671 Folhas

Entidade detentora

Arquivo Municipal de Sintra

História administrativa/biográfica/familiar

Na baixa idade média existiam inúmeras instituições de beneficência que se dedicavam à assistência publica, tinham como missão prestar auxilio aos desfavorecidos tanto material como espiritualmente. Muitas delas criadas por instituições enquadradas com o cristianismo, designadamente, as ordens religiosas junto dos seus conventos e mosteiros. Outras foram criadas por iniciativa régia e outras por iniciativa particular cujo testemunho se materializa em inúmeros testamentos, legados e cartas de doação de bens destinados à assistência e beneficio dos pobres. Não conhecemos a forma nem a data da criação da Albergaria e Hospital de Montelavar. Com a informação atualmente existente podemos atestar apenas que funcionou entre os séculos XIV e XIX. No traslado do tombo antigo integrado no tombo das suas propriedades, realizado em 1824 existe a referência a uma disposição testamentária de 1348. Neste legado testamentário Dona Quitéria estipula que João Anes e sua mulher, Maria Esteves, arrendam anual ou bienalmente os seus bens de raiz e que eles tinham como obrigação confirmar a renda respetiva “com os juízes da albergaria e que os não possam eles arrendar sem os ditos juízes”. Dispõe ainda testadora, que cumpridos todos os legados pela renda dos seus bens haja a albergaria 6 varas de burel para uma coberta anualmente e “aos irmãos da Albergaria que eles hajam de rrendar toda a herdade com os dictos testamenteiros”. A albergaria era administrada por uma confraria, estrutura civil composta por confrades leigos. Um testamento datado de 1753 permite-nos conhecer diferentes dimensões desta instituição. A dimensão de assistência hospitalar no que diz respeito a albergar os pobres, doentes e peregrinos incluindo-se, também, o transporte de doentes para outras instituições como a Misericórdia de Sintra ou a albergaria de Cheleiros. A dimensão religiosa através de celebrações e comemorações. A dimensão de ajuda mutua entre os confrades que a compunham estreitando os laços que os uniam e garantindo desta forma a existência da instituição.Da análise dos documentos incluídos neste fundo concluímos, também, que encerrava duas dimensões funcionais concretas a de hospital e a de albergaria com as expressões “casa que serve de hospital” e “casas de albergaria”.A mesa da albergaria era composta pelo juiz, mordomo, provedor e procurador tal como expresso nos livros de registo das eleições para os cargos oficiais. Estas sessões em que participavam um numero ínfimo de irmão anunciava o declínio da instituição pelo que no último livro de registo de sessões existem várias atas, a primeira de 1843, de comissões administrativas designadas pelo Governo Civil. A sua extinção ocorreu em 1862.

Sistema de organização

Classificação funcional em 5 seções e 13 séries.

Condições de acesso

Comunicável

Condições de reprodução

Sujeito à tabela emolumentar em vigor.

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Catálogo on-line.